Metaverso: As possibilidades do audiovisual

Certamente você já deve ter ouvido falar no Metaverso e mesmo sem entender do que se trata ficou com aquela pulguinha atrás da orelha. Afinal, isso é uma moda passageira? Um hype? Uma grande tendência para o futuro?  Uma grande ação de marketing? As últimas notícias dizem que existem algumas produções do entretenimento sendo feitas […]

Metaverso: As possibilidades do audiovisual

Certamente você já deve ter ouvido falar no Metaverso e mesmo sem entender do que se trata ficou com aquela pulguinha atrás da orelha. Afinal, isso é uma moda passageira? Um hype? Uma grande tendência para o futuro?  Uma grande ação de marketing?

As últimas notícias dizem que existem algumas produções do entretenimento sendo feitas para dentro do metaverso como a CNN que criará uma série para mostrar a cerimônia de casamento da apresentadora Rita Wu, que acontecerá no Decentraland (como uma cidade do metaverso) e o UFC que que vai criar uma experiência de lutas ao vivo com os óculos de realidade virtual. E ainda tem a Disney que anunciou uma nova tecnologia que promete quebrar barreiras entre o real e o mundo virtual. Como será tudo isso não sabemos, mas estamos bem curiosos.

O que sim sabemos é que neste momento existem mais perguntas do que respostas, porém, nos arriscamos a afirmar que o audiovisual de alguma maneira prevê o futuro da sua forma, mais “fantasiosa”. É o que chamamos de ficção científica. 

Os filmes que retratam esse tipo de realidade paralela são muitos, mas gostaríamos de destacar a comédia Free Guy, com Ryan Reynolds – por ser a mais recente e não estar nessa lista. 

A produção chama a atenção pelo fato de que ao entrar em um jogo, a pessoa passa a viver essa outra vida como se fosse a sua vida real, inclusive se apaixonando por um avatar do qual a personagem não sabe quem é que está do outro lado. Em determinado momento, essa pessoa “normal” prefere viver uma realidade criada e manipulada que a realidade da vida real – uma versão mais evoluída do filme Her, com Joaquin Phoenix. 

Tudo isso parece loucura e surreal, né? Mas a ideia do Metaverso é justamente essa: Criar duas realidades que se unam e sejam complementares. Nas palavras do CEO da Microsoft, Satya Nadella:

“Não se trata apenas de colocar uma realidade computacional por cima do nosso real, mas sim de colocar o mundo real dentro de um computador. Para dar um exemplo, as reuniões do Microsoft Teams funcionam, colocando elementos do mundo real em um formato digitalizado”

Como isso afeta as produções cinematográficas do futuro?

Efeitos visuais e de animação sempre fizeram parte de grandes produções, mas foram aperfeiçoadas através do tempo (ainda bem!). 

Desde atores que “congelavam a cena” enquanto a equipe mudava o que precisava, os Méliès criaram técnicas que são usadas até hoje que vão desde a perspectiva, miniaturas, exposição múltipla, pinturas de fundo (matte paint), stop motion e o primeiro animatronic que se tem notícia. Saltamos alguns anos e percebemos o uso do  chroma key em diversos filmes como StarWars, o uso de computação gráfica para fazer os movimentos dos dinossauros em Jurassic Park. Em Avatar, James Cameron, que também é fundador de uma empresa de efeitos especiais e animações, utilizou modelagem 3D.  Agora, acreditamos que o próximo passo criativo dentro do audiovisual será o uso da realidade virtual com um campo de visão de 180 ou 360 graus e câmeras específicas

O que tem dentro do metaverso hoje?

Marketing: O jogo Fortnite, além das batalhas há cada vez mais shows, eventos e até

lançamentos de produtos dentro do próprio jogo como Fanta, Havaianas, Ruffles que já marcaram presença no universo.


App adaptado: Oculus Quest possui 3 aplicativos para quem quer assistir filmes e séries em VR: Netflix, Amazon e BigScreen.

Produção Original: Existem alguns documentários que são gravados em primeira pessoa, com câmeras posicionadas estrategicamente e até drones para dar ao usuário a sensação de que está realmente vivendo aquela história, se conectando com os personagens e suas emoções.  Por exemplo o Tokio Origami

Trailer:

Como foi gravado:

O mercado de trabalho do audiovisual no metaverso

De acordo com o relatório da Bloomberg, o metaverso vai gerar uma economia forte, englobando o trabalho e a diversão, enquanto transformam indústrias, mercados e entretenimento. 

Neste cenário podem ser que surjam novas profissões e os cineastas precisarão adaptar suas habilidades. Por isso, aqui na ETC acreditamos que o escopo do audiovisual deverá ser expandido. 

Além de filmes, séries, curtas e documentários, os profissionais devem passar a trabalhar com produções de shows, eventos e tantas outras possibilidades possíveis. Nas palavras do professor José Nachreiner: 

“Essas experiências devem exigir uma demanda por roteiristas e produtores audiovisuais. Seja para contar uma história num mundo paralelo, desenvolver um game ou criar um storytelling imersivo para marcas.”

Além disso, em um mundo tão imersivo e sem fronteiras, as legendas e a acessibilidade não vão ser deixadas de lado. A segurança das informações e produções também.

Lembrando que explorar o metaverso como oportunidade de negócio é incrível, mas não pode ser uma fuga do mundo real, hein. 

E você, o que você acha da Influência do metaverso no cinema? Vamos nos encontrar dentro dos nossos filmes favoritos? Vamos poder interagir com os elementos?

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